Relatório de Ocorrência(s)


Balanço, so far:

Uma senhora, há dois dias, sentiu-se mal na areia, aparentemente com um ataque convulsivo. Veio uma ambulância. (A senhora tinha saído essa manhã duma ala de psiquiatria dum hospital qualquer. Isto devia ter-nos dado uma pista)

Dia seguinte, ontem, outra senhora estava sentada nas escadas do Sargo e um barril de imperial (vazio) solta-se do carrinho de mão do senhor da Sagres, vem aos “bum bum bum” pelas escadas abaixo e acerta na cabeça da senhora. Veio uma ambulância. Seguiram-se variadas piadas à volta do tema da senhora não aguentar a bebida, da bebida lhe ter subido à cabeça, etc etc (vamos todos po inferno, sim, mas a senhora teve só um pequeno corte, há-de sobreviver sem mazelas)

Dia seguinte, hoje, uma senhora (a primeira) tenta ir nadar com a bandeira vermelha, o nadador salvador não deixa, ela chateia-se, vem a polícia marítima. 

Uma senhora (à mesma a primeira, ainda hoje) vai para a outra ponta da praia, entra na água, vai a nadar até à outra ponta, o nadador salvador apita para ela sair, ela não liga, ele vai buscá-la. 

Mesma senhora, mesmo dia, volta para a outra ponta da praia, sente-se mal outra vez, lá vêm os nadadores salvadores a correr ver o que se passa com ela, desta vez uma mistura estranha de hipotermia com desmaio com querer chamar a atenção. Vem a polícia marítima, os bombeiros, o inem e mais outro nadador salvador. Mais houvessem, mais vinham. Só pirilampos no parque de estacionamento, se fosse de noite era uma discoteca. 

E assim se passa uma tarde animada. 

(Já houve mais ocorrências na praia da parede estes 3 dias do mês do que no ano passado todo! Se bem que quase sempre a mesma “vítima”)

(Aqui há dias também se pôs uma senhora lá em cima na marginal a cantar para toda a praia, e depois a pregar e depois a falar, o que provocou uns comentários cerca da sanidade mental geral dos frequentadores daquele espaço balnear. Confere…)

(Já para não falar dos maluquinhos do costume, um que fala sozinho e anda para cima e para baixo, outro que volta e meia põe-se lá a fazer ginástica a meio do dia em tronco nu, etc etc)

(A minha teoria é que é o iodo… Ou a argila…)

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Às vezes penso que bom que era se tivéssemos rede de telemovel como no metro de Lisboa mas depois passo meia hora no DLR desde Lewisham até Bank a ouvir a conversa dos outros ao telefone e mudo de ideias…

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WFH(*)

(*) working from home

Os ingleses têm muito a mania dos acrónimos, o FYI (for your information), o WFH, o GMAS (give me a shout), o IMO (in my opinion), o TBH (to be honest), etc.

Anyway, WFH é muito bom mas baralha-me o sistema todo, ontem à noite pensava que hoje ia ser Sábado, hoje penso que amanhã é Domingo (mas eu estou a trabalhar, gente! A sério!… Eu juro!!)

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Morar sozinha

É tudo o que eu estava à espera e mais. É o andar pela casa em roupa interior à vontade se for preciso; é o entrar em casa e saber que não está lá ninguém (isto normalmente funciona ao contrário para a maioria do pessoal, mas eu sou do contra); é o fechar a porta atrás de mim e saber que não vai chegar mais ninguém a não ser que eu mesma os tenha convidado; é o ter as coisas tão arrumadas ou desarrumadas como eu quiser; é ouvir a música que eu quiser e não a dos outros.

É como beber um grande copo de água depois de se estar a morrer de sede há uma hora num dia de calor.

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And we’re off

Declaro aberta a época de caça à casa. Tivemos uma pequena falsa partida hoje, dado que era para ir ver uma casa às 17:30 e quando lá cheguei, à hora marcada, liga-me a senhora que me ia mostrar a casa a dizer que esta super atrasada. Ora bolas para a pontualidade britânica! Não pude esperar que tinha mais que fazer por isso disse-lhe que depois remarcava. Mas acho que não vou remarcar. Aquilo ficava mais ou menos perto do metro mas o caminho da estação para o prédio tinha que se dar uma granda volta e era por uma rua meia deserta. Não gostei muito da zona. Ainda por cima a casa era virada a Norte, coisa que só descobri depois de marcar a visita, senão nem tinha marcado. Por fim era cara. Era gira por dentro, espaçosa e moderna, mas virada a Norte, naquela zona e cara, naaa

Amanhã vou ver outra aqui ao virar da esquina. Também é cara mas é aqui ao virar da esquina. Não consegui descobrir se era virada a Norte. Se não for, e se for minimamente decente considero seriamente ficar logo com ela.

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A aventura do passaporte – parte I

Saí de Portugal há dias com a súbita e algo desconfortável consciência de que devia ter renovado o meu passaporte e não o fiz. Previ logo um pesadelo porque já tinha ouvido histórias de horror para fazer varias coisas no consulado português em Londres. Portanto, tudo o que relato abaixo é culpa exclusivamente minha. Seria até mesmo que não tivesse ouvido que era difícil lidar com o consulado porque eu já devia saber que tudo é dificil em Portugal e portanto se eu achei uma maneira fácil de fazer o passaporte, que é ir a uma loja do cidadão, era isso que eu devia ter feito e não andar aqui a inventar.

Resolvi procurar no google. O google indica-me que há um site do Consulado Geral em Londres, e nesse site podem-se fazer marcações online (eh lá! Estamos muito modernos) para renovar o passaporte. Ok… vou ao site, clico no link para fazer a marcação, primeira barreira – é preciso um pré-registo no consulado. Bolas! Mas afinal dá para fazer o pré-registo online! Ah, menos mal.

Faço o pré-registo que tem efeitos imediatos. Começo a pensar que se calhar não será assim tão doloroso. Pobrezinha de mim, que sou tão ingénua. Tento agendar a renovação do passaporte online. O site é daqueles que quer ser tão bonito e bem desenhado que é uma bosta e leva-me algum tempo a perceber como agendar aquilo como deve ser (também se pode dar o caso de eu ser uma naba).

Entretanto, ligo para lá. Depois de uns 6 minutos de uma pré gravação automática a explicar em português e inglês o que é o consulado e o que se pode lá fazer (durante a qual me informam que posso mandar um email mas que, devivo ao elevado volume de emails que eles recebem, o tempo de resposta sao 10 dias úteis!), vem outra gravação automática a dizer que as horas de funcionamento do consulado são das 8:30 às 16 (isto eram 9 da manhã) e que o consulado está fechado… Como assim, está fechado??? Não sei, não havia mais informação, estava fechado. Pimba, desligaram-me a chamada!

Resolvo novamente tentar a marcação online. Detecto que há um manual de agendamentos. Ok, vamos lá ver ao manual como é que é. Chego finalmente ao calendário onde é suposto procurar uma vaga. Procuro no calendário, não há vagas. Vou andando no calendário ate Junho de 2016 e não há uma vaga…

Resolvo ligar para o consulado outra vez. O telefone esta impedido, o que é deveras estranho num sistema de atendimento automatico… Resolvo mandar um email; já estou por tudo. A seguir vou dar uma olhadela ao skyscanner já a pensar que vou ter que ir a Portugal tirar o filho da mãe do passaporte, querem ver!

Descubro na net que há uma loja do Passaporte no aeroporto de Lisboa (e já agora, para vossa informação, tambám há uma no do Porto) o que me parece uma óptima ideia. Ligo para lá. Telefone desligado, atende-me uma máquina automatica que me convida a deixar uma mensagem. Isto, umas 3 ou 4 vezes.
Resolvo ligar outra vez para o consulado, mesma cantilena da primeira vez, passados 10 minutos de espera, o consulado está fechado, pimbas, desligam-me o telefone.

Vou ao consulado. 45 minutos à espera. Enquanto estou lá a secar, reparo num aviso colado a parede que informa que não se aceitam pagamentos em cheque nem cartões de crédito nem débito. Nota mental para trazer dinheiro quando tiver que pagar. Ou uma galinha. Entretanto recebo a resposta automática ao email que tinha enviado antes, a dizer que receberam a minha mensagem e que vão responder dentro de 10 dias úteis. Isto,  3 horas depois de eu ter enviado o email. 3 horas para mandar mensagem de resposta automática, xiça, que eles devem estar mesmo entupidos de emails!

Lá me recebem; explico o problema; informam-me que neste momento não há vagas disponíveis para marcação de renovação de passaporte mas que devem abrir mais vagas hoje ou amanhã. Enquanto tento compreender como é que um sistema de marcações online pode ter que esperar para abrir vagas, informam-me que quando as abrirem, será para a segunda semana de Janeiro, mais ou menos daqui a dois meses.

E pronto. É este o estado da situação. Espero que abram as vagas depressa, mas honestamente ainda estou à espera de ter que ir a Portugal de propósito…

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Semana perfeita

Família, amigos, sol, praia, gelados, queques de laranja, tarde de amêndoa, santini e até uma crise política para manter as coisas interessantes. Espectáculo!

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Mudança de casa, IV – teaser trailer

Em busca da 4ª casa neste país – going solo

Desta vez vou morar sozinha. Gosto muito dos meus flatmates mas ja há uns meses que sinto que preciso do meu espaço por isso quando o nosso contrato de arrendamento acabar em Janeiro, vou procurar uma casa só para mim.

Eles parecem muito contentes em continuar a partilhar casa com outras pessoas o que eu estranho um bocado, um casal devia querer a sua casa, o seu espaço, mas enfim, se eles são felizes assim, força nisso.

Não tenho muitos requisitos, pensava eu, mas depois de os listar dei-me conta que afinal ainda é uma lista jeitosa:

Em relação à zona:

  • não pode ser tipo Chelas. Não tem que ser luxuoso nem sequer particularmente bonito, mas tenho que me sentir segura. Actualmente moro num sitio que faz impressão a algumas pessoas, é muito árabe e por ter um mercado, no fim do dia às vezes está um pouco sujo, mas a verdade é que já cheguei a casa a praticamente todas as horas do dia e da noite e nunca temi pela vida ou pela carteira. Como tem uma ou duas lojas de conveniência abertas quase toda a noite há sempre meia duzia de pessoas na rua, pessoas a passar dum lado para o outro, nunca está deserta por isso nunca me senti insegura.
  • Tem que ter um mini-mercado, pelo menos, muito perto que de vez em quando falta qualquer coisa básica em casa e não me estou a ver a andar até um supermercado por causa dum litro de leite ou duma cebola.
  • Nao pode ser mais do que a zona 4 do metro. Mais do que isto é muito longe e o passe muito caro!
  • Não pode ser mais que 5 minutos a pé do metro/comboio NO MÁXIMO dos máximos. Ou, em termos de distância, vá, 300 metros. Mais do que isto, à chuva, não pode ser. Ah, mas e o chapeu de chuva, perguntam voces. Pois, experimentem andar 5 minutos à chuva e vejam como ficam os vossos sapatos e calças.
  • Por outro lado, não pode ser mesmo ao lado da estação de metro/comboio se a estação não for subterrânea. Actualmente moro mesmo ao lado da estação do DLR que não é debaixo do chão (é até ao nivel dum segundo andar!) e não conseguia dormir com o barulho num quarto que fosse virado para a linha do comboio.
  • Edificio com número de porta. A primeira casa onde morei (quer dizer, a segunda, que a primeira foi a oferecida pela empresa nas primeiras 2 semanas, mas não contanto com essa) não tinha numero de porta da rua. A morada era apartamento não sei quantos, Dibdin House, Maida Vale. Aliás, esta morada tinha dois inconvenientes: além de não ter número da porta, o nome da rua, não só não tinha “Rua” no nome, como era também o nome da zona! Uma confusão. Imaginem morarem no Edificio Nao Sei Quê, Alvalade, em que “Alvalade” é o nome da rua. Nao é Rua de Alvalade, é só Alvalade! E fica na zona de Alvalade. Pois era aí que eu morava; na rua chamada Maida Vale que ficava na zona Maida Vale. O que vale é que as preposições in/on aqui ajudavam: dizer on Maida Vale significa a rua, que é como quem diz, I live on Endell Street, enquanto que dizer in Maida Vale significa a zona, que é como quem diz, I live in Coven Garden. Mas isto eu só lá cheguei quando já não morava lá (as preposições são o meu calcanhar de Aquiles na língua inglesa)! E depois há o nome do prédio, experimentem pedir um taxi para a Dibdin House, Maida Vale e vejam quantos taxistas é que lá chegam sem ter que vos telefonar a perguntar exactamente onde é que é a Dibdin House. Nenhum! Gostei tanto desta experiência que quando mudei para a segunda casa, fiz o mesmo! Morada: Waltham House, Boundary Road. Raisparta! Ao menos o nome da rua já era mais inteligível e não era tão comprida como a primeira, por isso não havia muito por onde procurar a Waltham House. Além disso nunca precisei de chamar tantos taxis como na primeira casa porque nessa altura já não estava a trabalhar em Chester e por isso não precisava de ir para Euston todas as segundas-feiras às 6 e meia da manhã que era a principal razão para eu precisar de chamar um taxi a casa.

A casa propriamente dita:

  • tem que ter EPC rating de C, no mínimo, senão a casa é um gelo e gasto uma fortuna para a aquecer.
  • tem que ser espaçosa, não estou para viver num cubículo: não pode ser um estudio, tem que ter um quarto onde tem que caber um roupeiro pelo menos de duas portas, uma cómoda, uma cama de casal e uma mesinha de cabeceira e tem de sobrar espaço para andar toda à volta da cama (em alguns quartos tem que se encostar um lado da cama a uma parede); idealmente o hall também terá um armário/dispensa onde se possa arrumar malas de viagem, aspirador, ferro e tábua de engomar, edredons no inverno, a cama insuflável para as visitas, etc., e a cozinha tem também que ter armários como deve ser, não é como algumas que vi que só têm os armários de baixo e um minusculo em cima! Toda a parede superior na cozinha desperdiçada! A sério, o que é que estes construtores/decoradores têm na cabeça? A sala tem que levar um sofá, móvel de TV, uma estante e mesa de jantar e cadeiras se a cozinha não tiver espaço para elas, e uma secretária se  não couber no quarto, isto tudo sem estar tudo atarracado, umas coisas em cima das outras, como é óbvio.
  • tem que ter uma torneira misturadora na casa de banho, coisa que muitas casas de banho não têm neste país; têm uma torneira para a água quente e outra para a água fria. E algumas relativamente recentes, ou com remodelações recentes! É incompreensível mas é verdade (ja misturadora na cozinha nem se fala!! Que também as há com duas torneiras separadas… sem comentarios…).
  • ainda na cozinha, tem que ter extractor por cima do fogão.
  • também tem que ter um frigorifico normal, já vi alguns apartamentos que têm frigorificos pequenos daqueles que cabem debaixo da bancada. Nem pensar! Preciso dum congelador como deve ser para guardar sopa, peixe, pão, vegetais, etc etc que não me apetece andar dia sim dia não a caminho do supermercado.
  • tem que ser mobilada que não estou para andar a gastar dinheiro com mobilia numa casa que não é minha e na qual, se tivermos em conta o meu historial errático, não vou ficar muito tempo.
  • não pode ser virada a norte senão não tem luz directa, principalmente nos longos invernos.
  • Tem que ter uma campaínha normal. Eu explico – o meu apartamento actual não tem uma campainha normal. À porta do predio há um painel, esse mais ou menos normal, onde as visitas escolhem o apartamento para onde querem tocar. Aí, o sistema da campaínha liga para um número de telefone (que tivemos de associar com o nosso apartamento) e através do nosso telefone podemos falar com a pessoa e abrir a porta. Ah, mas isso é espectacular, dizem vocês. Não, não é. O problema é o seguinte, imaginemos o seguinte diálogo:
    – Esta lá, é para entregar a encomenda da amazon.
    – Ah, não estou em casa.
    – Como não está em casa se eu toquei à compainha e a senhora está a falar comigo?
    Os senhores que vão entregar encomendas pensam que estamos a gozar com eles. Pronto, este nem é o maior problema. O maior problema é quando estamos em casa, mas vivemos num sitio com sinal móvel fraco e não  temos rede quando nos ligam (o 12º andar é terrivel); pensam que não estamos em casa. Ou o problema é o telefone associado à campaínha ser o da minha flatmate e ela de vez em quando, se não conhece o número, não se incomoda a atender a chamada. Ou se ela estiver fora do país (não vai atender números do UK) e eu em casa à espera duma pizza. Ou o problema de, quando atendermos o telefonema da campaínha, termos de atender com um “hello” senão a coisa nao funciona! Enfim, não foi um sistema lá muito bem pensado. A única maneira de isto funcionar como deve ser era se ligasse para o telefone fixo de casa. Mas hoje em dia quem é que tem um telephone fixo em casa? Por isso para a próxima, quero uma campainha como deve ser!

Pronto! É só isto! Não é pedir muito, pois não? Não tem que ter varanda, não tem que ter jardim, não tem que ser um andar alto com vista espectacular como tenho agora, se bem que todas estas coisas seriam porreiras. Quer dizer, por acaso o andar alto, vivo bem sem ele; cada vez que chego a casa penso sempre, “e se um dia se avariam os dois elevadores do predio ao mesmo tempo?? ‘tou lixada!”; por isso um primeiro ou segundo andar era o ideal. Alem disso, no 12º andar tenho pouquissima rede de telemovel, por isso algo mais rasteirinho faria maravilhas à minha recepção de sinal. Mas isto depende do edificio que estiver à frente, se eu morar num primeiro andar e tiver uma besta de 20 andares a 5 metros da janela, tambem não chega lá o sol, por isso não pode ser.

Em termos de zona propriamente dita, não descarto nenhum sitio em particular, desde que não seja perigoso e esteja dentro das zonas 1 a 4 do metro. Ja vi (ainda na net, só) de tudo, duma ponta a outra da Northen Line (a linha preta), e toda a parte Este da cidade. A Oeste também não é mau, mas tendo em conta que os locais mais provaveis para eu trabalhar hão-de ser a City ou Canary Warf, o Oeste parece-me algo arriscado. O Sudoeste de Londres está praticamente fora de questão devido ao facto de, se viver nessa zona, ter quase forçosamente que passar pela estação de Waterloo para chegar à cidade. Waterloo é do género – imaginem a Worten, a Fnac e a Zara com tudo a 50% de desconto no Colombo na semana anterior ao Natal. Estão a imaginar? Waterloo em hora de ponta é isso x2. Deus me livre!

A Northern Line também dá muito jeito porque tem ligações muito boas a estas zonas para além de parar também em Euston e Kings Cross St Pancras que são as estações mais prováveis para apanhar comboio se tiver que ir trabalhar para fora de Londres. Birmingham, Chester, Manchester, Liverpool tudo isto parte de Euston e a Escócia, Glasgow, Edimburgo, e Nordeste da Inglaterra, Newcastle, Leeds, parte de Kings Cross ou St Pancras. Por outro lado, também há hipotese de projectos em Brighton (isso é que era!) cujos comboios partem de ou param em London Bridge, também servida pela Northern Line.

Por outro lado, a estação de Bank vai sofrer algumas obras de ampliação nos próximos anos, tendo até que estar fechada uns meses lá para 2020; e não só fechada, como agora está Tottenham Court Road, por exemplo, em que pelo menos os comboios ainda passam por lá, mesmo que não parem; não, a estação vai estar completamente interdita, os comboios nem vão poder passar dum lado para o outro! Vai ser o caos, o drama, o horror! Imaginem o IC19 completamente cortado na saída, por exemplo, para Alfragide, nos dois sentidos, nao dando para passar dum lado para o outro. Os passageiros da Northern Line vão passar um mau bocado nessa altura. Mas sei lá eu onde é que vou estar em 2020! Com um bocado de sorte ja arranjei um contracto como freelance e estou a trabalhar da Parede a ganhar em libras! Ou então nos states a ver como param lá as modas. Seja como for, vou ter que fugir dessa linha nessa altura.

Mais novidades para o ano que vem!

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O Snapchat

Porquê?… É algo que me ultrapassa.

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Há 30 anos na faina

E só hoje é que aprendi a fazer um vlookup no Excel

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